No Museu Pelé, torcedores orgulhosos do legado do ícone do futebol
Em visita ao Museu do Pelé, na cidade litorânea de Santos, Sergio Murillo Junior diz que está triste ao ver a saúde da lenda do futebol se deteriorar, mas acrescenta: "Estou orgulhoso do legado que ele nos deixou".
Para o advogado de 53 anos, Pelé é acima de tudo "um exemplo de perseverança e resiliência, para todas as gerações".
O museu em Santos está cheio de memorabilia do homem apelidado de "O Rei": camisas e chuteiras que ele usava, bolas de partidas importantes e inúmeros troféus - incluindo a Bola de Ouro da FIFA que ele recebeu em 2014.
Pelé, de 82 anos, está lutando contra o agravamento de um câncer, bem como de problemas renais e cardíacos em um hospital de São Paulo a 80 quilômetros (50 milhas) do interior.
Flores Araujo Hermes, um turista peruano de 82 anos, disse à AFP que se lembra de ter visto a lenda do futebol jogar em Lima como se fosse ontem.
"Peito, remate e golo! Magnífico!" ele lembrou, estilo comentarista esportivo.
"Foi o melhor. As pessoas ficam comparando ele com os outros, mas ninguém o superou ainda", acrescentou Hermes.
Embora conhecido mundialmente como o único jogador da história a ter levado seu país a três vitórias na Copa do Mundo (1958, 1962 e 1970), Pelé também teve grande sucesso com o time do Santos, incluindo vitórias consecutivas na Copa Intercontinental em 1962 e 1963 .
Nascido no estado vizinho de Minas Gerais, Pelé passou quase toda a sua carreira no Santos FC, antes de algumas temporadas finais na década de 1970 com o New York Cosmos.
As camisas do Santos FC nesta temporada terão uma coroa dourada acima do escudo do clube, uma homenagem ao eterno número 10 do time.
"Pelé sempre será nosso rei, o grande rei do futebol", disse Murillo Junior.
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