Peru abate mais de 37.000 aves após surto de gripe aviária
As autoridades peruanas sacrificaram pelo menos 37.000 aves em uma granja devido à gripe aviária, disseram autoridades na quinta-feira.
Depois de afetar anteriormente a vida selvagem em várias áreas do país, esse surto ocorreu em uma fazenda em Huacho, ao norte de Lima, informou a agência nacional de saúde agropecuária Senasa na quinta-feira.
"Todos foram abatidos; esse foco infeccioso já terminou em uma pequena fazenda em Huacho (norte de Lima), com uma população de aproximadamente 37.000 aves", disse Jorge Mantilla, chefe de controle de doenças do Senasa, citado pela agência de notícias estatal Andina .
Matar aves infectadas faz parte do protocolo para controlar surtos de gripe aviária.
"O objetivo é evitar que a doença, que é altamente letal em aves, se espalhe para outras localidades", disse o veterinário Mantilla.
Cerca de 14.000 aves marinhas, a maioria pelicanos, morreram de gripe aviária no país nas últimas semanas.
Além do abate de aves em Huacho, outro abate ocorreu na cidade de Lambayeque, no norte do Peru, onde cerca de 700 aves foram abatidas para evitar a propagação do vírus.
A Associação Peruana de Avicultura descartou que o surto põe em risco "o consumo de aves e ovos" no país.
O Peru declarou uma emergência nacional de saúde de 90 dias na quarta-feira, após a confirmação de casos de gripe aviária H5N1 em aves criadas em fazendas.
Segundo o SENASA, a doença está sendo transmitida por "aves silvestres que vêm da América do Norte" e chegam à Patagônia.
A gripe aviária é uma doença que não tem cura nem tratamento e causa alta mortalidade em aves silvestres e domésticas como patos, galinhas e perus, entre outras.
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